O grupo de trabalho paralelo do Congresso encarregado de discutir a regulamentação do imposto seletivo na reforma tributária revelou, no dia 18 de março, uma proposta que estabelece metas para a implementação desse tributo. O imposto seletivo tem como objetivo taxar produtos ou serviços prejudiciais ao meio ambiente e à saúde.
O impacto do imposto seletivo também está dentro das normas ESG, desencorajando o consumo de produtos que causam danos ambientais significativos, como emissões de carbono, poluição do ar e desperdício de recursos naturais.
De acordo com o texto apresentado pelos deputados, as possíveis incidências desse tributo serão definidas em uma lei complementar específica, que incluirá aspectos como o fato gerador da cobrança, local da operação ou prestação de serviço, base de cálculo, alíquotas, além de regras para apuração, lançamento, recolhimento, creditamento e restituição do imposto.
Na prática, o governo terá que demonstrar os benefícios para a saúde e o meio ambiente decorrentes da taxação de determinados produtos ou serviços. O Executivo também deverá criar programas para mitigar os impactos negativos dessas atividades, utilizando recursos do Orçamento da União.
Caso as metas não sejam alcançadas, a incidência do imposto seletivo poderá ser suspensa até nova avaliação e definição de novos objetivos.
Além disso, a proposta contempla incentivos, como isenção, compensação ou redução do tributo, para os contribuintes que promovam ações e programas de prevenção e conscientização relacionados ao consumo sustentável dos produtos e serviços tributados. Esses benefícios também serão concedidos aos contribuintes que realizarem investimentos que resultem em uma cadeia de produtos e serviços mais sustentáveis.
A implementação de um imposto seletivo requer uma governança sólida para garantir que os recursos sejam utilizados de forma eficiente e que as metas ambientais e sociais sejam alcançadas. Quer saber mais?
A Lobe Consultoria tem um time especialista que pode te orientar.
Compartilhe