O cenário agro econômico brasileiro está em constante movimento, influenciando muitos fatores, desde políticas governamentais até mudanças climáticas. A atenção tem se voltado a esse setor, principalmente após a revelação que os investimentos podem aumentar no próximo ciclo.
De acordo com dados da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da Abimaq, os valores atingidos podem atingir 116% a mais do que os previstos para o ciclo anterior. Esse aumento de R$36 bilhões significa estabilidade à indústria nacional.
Um outro programa chamado Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) tem recebido um aporte de 26 bilhões.
Essa demanda de recursos tem como objetivo manter o crescimento e a lucratividade desse setor, por meio da atualização e compra de novas máquinas agrícolas. A projeção para as vendas do ano de 2024 é de 15%, devido a desvalorização de commodities e questões climáticas, por isso é necessário garantir acesso a linhas de créditos com juros mais acessíveis e com um maior prazo.
A discussão sobre essas taxas é muito necessária, pois cortar impostos demais poderia reduzir o dinheiro disponível, prejudicando os investimentos necessários no setor.
O Plano Safra, que é aguardado com expectativa todos os anos, tem um anúncio previsto para o período entre maio e junho, e é esperado que o governo federal destine recursos significativos para o setor agropecuário.
Enquanto aguardam o novo Plano Safra, várias entidades diferentes apresentam suas propostas, cada uma com suas demandas e expectativas. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), por exemplo, juntamente com outros sindicatos rurais, propôs um montante total de R$568 bilhões para 2024/2025, com taxas de juros mais baixas, em torno de 9%.
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